terça-feira, 28 de maio de 2013

Como acontecem os terremotos.

     Os terremotos podem se formar a partir de oscilações da terra ou do oceano, causando destruição e desespero por onde passam.
Local devastado por terremoto.Uma oscilação rápida e frequentemente violenta da superfície da Terra, do solo ou do fundo do oceano é denominada terremoto. Essas oscilações são provocadas pela fricção no interior das partes moveis da crosta terrestre. Enquanto os pequenos tremores podem ocorrer em qualquer região do globo, os terremotos grandes ocorrem geralmente próximos das bordas das placas principais que constituem a crosta e ao longo das elevações no meio do oceano, onde uma nova crosta está em formação. O impacto e o alcance dos terremotos variam dependendo da energia que liberam, geralmente seu ponto de origem está localizado em uma profundidade não superior a trinta quilômetros, sendo denominado foco. O epicentro é o ponto da superfície terrestre, localizado verticalmente acima do foco, as ondas de choque se deslocam para o exterior com distintas velocidades em camadas diferentes da crosta terrestre.

Ondas que geram terremotos

     O Ondas de terremotosprimeiro é o das ondas superficiais muito fortes próximos do epicentro e responsáveis pelos maiores danos de um terremoto. Como sua intensidade é reduzida muito rapidamente, se torna impossível detectá-las em regra, a uns trezentos e vinte quilômetros de epicentro, embora as longas ondas um pouco mais fracas podem percorrer grandes distâncias. Mas a uma certa distância do epicentro, as ondas observadas percorrem no geral o próprio interior da Terra, recebendo o nome de ondas primarias e ondas secundarias.

Abalos sísmicos

     São classificados de acordo com a energia mecânica, ou onda de choque, que liberam. A unidade de medida usada para medi-la segundo uma simples pontuação é a escala Richter, criada em 1935 pelo sismólogo americano Charles Francis Richter (1900 – 1985). Ele pretendia empregá-la apenas para avaliar a intensidade de Abalos sísmicos  no sul da Califórnia, detectados por um sismógrafo. Depois dessas primeiras experiências de Richter, os terremotos mais fracos receberam valores próximos de zero e a escala foi construída de forma que o acréscimo de cada ponto ou unidade representasse um aumento equivalente a 10 vezes na magnitude do terremoto. Pela escala, o zero equivale aproximadamente ao choque produzido no chão por um homem que pula de uma cadeira. Devido a seu métodoobjetivo de avaliação, a escala Richter foi adotada como padrão universal.
Aparelhagem de um sismógrafo     São chamados de sismógrafos os aparelhos destinados ao registro dos terremotos, eles se baseiam na obtenção de um ponto relativamente fixo, o qual, enquanto a Terra se move, conserva, por assim dizer a mesma posição no espaço. Para registrar os movimentos verticais, utiliza-se uma massa suspensa de uma mola em espiral que está presa a um suporte. Essa massa é provida de um estilete cuja sua ponta roça suavemente um cilindro arrastado por um movimento de relojoaria e no qual está preso em um papel recoberto de negro de fuligem. Enquanto a crosta está parada, o estilete marca no cilindro uma linha horizontal, porém, ao se produzir uma sacudida vertical, a massa oscila e o estilete vai traçando uma linha mais ou menos ondulada, dependendo da intensidade do movimento.

Fonte: Site ZUN

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Estações do Ano


O planeta Terra não permanece estático, realizando, portanto, uma série de movimentos. A rotação, por exemplo, é responsável pela alternância entre dias e noites. Já a translação (deslocamento da Terra em torno do Sol) provoca uma variação da radiação solar que atinge a superfície terrestre durante o ano.
     No movimento de translação, o eixo da Terra apresenta uma inclinação de 23°27’ em relação ao plano orbital. Esse fenômeno, juntamente com a translação, é responsável pelas quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.

     No movimento de translação, o eixo da Terra apresenta uma inclinação de 23°27’ em relação ao plano orbital. Esse fenômeno, juntamente com a translação, é responsável pelas quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.
     Cada estação apresenta características peculiares, sendo que o verão é marcado por dias mais longos que as noites; e o inverno, por noites mais longas que os dias. No início do outono e durante a primavera, os dias e as noites têm a mesma duração.
     Essa diferenciação na radiação solar durante o ano influencia diretamente na reprodução dos animais, nos aspectos da cobertura vegetal, na temperatura, nas chuvas, na agricultura etc. Esse ciclo é de fundamental importância para a manutenção da vida na Terra, proporcionando uma variação dos elementos climáticos e belas paisagens.


INVERNO


   
O movimento de translação, juntamente com a inclinação do eixo terrestre em 23°27’ em relação ao plano orbital, é responsável pela variação de energia solar que atinge a superfície terrestre em uma determinada época do ano. Esse fenômeno é responsável pelas quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.
     Caracterizado como a estação com as temperaturas mais baixas, o inverno se entende de 21 de dezembro a 22 de março, no Hemisfério Norte; e de 21 de junho a 23 de setembro no Hemisfério Sul.          O inverno tem início com o término do outono e antecede a primavera.
     As noites são mais longas que os dias nas regiões onde é inverno, visto que a incidência de raios solares é menor nessa porção da Terra. Durante essa estação do ano, várias espécies de aves migram para outros locais com o intuito de fugir do frio.
     Os países localizados na Zona Temperada do Norte (entre o Trópico de Câncer e o Círculo Polar Ártico) e na Zona Temperada do Sul (entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico) apresentam as quatro estações bem definidas, com invernos rigorosos, registrando baixas temperaturas.
     O Brasil, por apresentar a maior parte do território na Zona Intertropical (próxima à linha do Equador), não possui as quatro estações bem definidas. O inverno é mais rigoroso nos estados da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Esses locais podem registrar temperaturas negativas, além da ocorrência de neve em determinados pontos.


OUTONO


     
     O planeta Terra possui quatro estações do ano (outono, inverno, primavera e verão). Isso se deve à diferença de radiação solar que incide sobre a superfície terrestre durante uma época do ano, fato provocado pelo movimento de translação (deslocamento da Terra em torno do Sol) e pela inclinação do eixo da Terra em relação ao plano orbital.
     O Outono é uma estação caracterizada pelas noites mais longas que os dias. Outros fenômenos marcantes desse período são as mudanças bruscas de temperatura, diminuição da umidade do ar, a mudança na coloração das folhas das árvores (elas começam a “amarelar”), etc.
     No Hemisfério Norte, o outono tem início no dia 23 de setembro e termina no dia 22 de dezembro; no Hemisfério Sul, essa estação do ano se inicia no dia 20 de março e termina no dia 20 de junho.
     Durante essa estação ocorre a maioria das colheitas agrícolas, pois os produtos cultivados já estão bastante desenvolvidos. As folhas, com poucos nutrientes, além dos frutos bastante maduros, caem no chão. O outono é a estação de transição do verão para o inverno.


PRIMAVERA


     

    O movimento de translação (deslocamento da Terra em torno do Sol), juntamente com a inclinação do eixo terrestre em 23°27’ em relação ao plano orbital, é responsável pela variação de energia solar que atinge a superfície terrestre em uma determinada época do ano. Esse fenômeno é responsável pelas estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.
     A primavera é a estação do ano que tem início com o fim do inverno. No Hemisfério Sul, a primavera começa no dia 23 de setembro e termina no dia 21 de dezembro; no Hemisfério Norte, essa estação inicia no dia 22 de março e termina em 21 de junho.
     A principal característica da primavera é o reflorescimento da flora, sendo considerada a estação mais florida do ano. Esse período é marcado por belas paisagens formadas pela natureza, com uma grande diversidade de flores, tais como orquídeas, jasmim, violeta, hortênsia, crisântemo, entre outras.
     A temperatura durante a primavera é bastante agradável. No entanto, é importante ressaltar que essas estações são bem definidas apenas na Zona Temperada do Norte (entre o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer) e na Zona Temperada do Sul (entre Círculo Polar Antártico e o Tropico de Capricórnio).


VERÃO


     
O movimento de translação e a inclinação do eixo terrestre em 23°27’ em relação ao plano orbital são responsáveis pela variação de energia solar que atinge a superfície terrestre durante o ano. Essa diferença de radiação solar durante o ano resultou em quatro estações: primavera, verão, outono e inverno.
     O verão é a estação do ano que sucede a primavera e antecede o outono. No Hemisfério Norte, o verão se estende de 21 de junho a 23 de setembro; no Hemisfério Sul, ele ocorre entre os dias 21 de dezembro a 20 de março.
     Durante essa estação do ano, uma porção da Terra está mais próxima do Sol, fazendo com que os dias sejam mais longos que as noites. Esse fato faz com que vários países adotem o horário de verão, adiantando em uma hora o relógio, de forma a economizar energia elétrica e diminuir o consumo nos horários de pico.
     As temperaturas são elevadas e é comum a ocorrência de chuvas, pois a evaporação das águas se intensifica em razão do calor. Normalmente, o verão é a estação do ano destinada às férias escolares, pois esse período é propício à realização de viagens, sobretudo para cidades litorâneas.



Por: Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Site: Brasil Escola





segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cidade do México afunda sete centímetros por ano.


Fenômeno é causado por superpopulação, uso indevido dos recursos naturais e construção de prédios em terrenos arenosos e frágeis.




   Em 1325, quando os astecas fundaram um império onde hoje está a Cidade do México, montaram sua base sobre um grande lago. Foi ali que esse povo pré-hispânico teria presenciado a cena de uma águia pousada em um cacto e devorando uma serpente — esse era o sinal que, segundo crenças registradas em fontes históricas, indicaria a eles onde deveriam se estabelecer. Assim nasceu a cidade de Tenochtitlan, cujas ruínas resistem no atual centro da capital mexicana. Apesar do pouco que restou da demonstração do poder asteca, o Lago Texcoco, que ocupava uma extensão de três mil quilômetros quadrados para além dos limites da Cidade do México, ainda corre por baixo dessa metrópole. Mas o terreno erguido sobre ele e que sustenta uma das dez cidades mais populosas do mundo, está cada vez mais sob pressão.
     Nem todos os mexicanos que se deslocam apressados pela capital, estão conscientes da ameaça, mas a cidade está afundando. Pesquisadores apontam para uma taxa média anual de afundamento de sete centímetros. Em algumas regiões, esse índice chega a 40 centímetros por ano. Os vilões são a pressão das construções sobre o solo frágil e o aumento da extração de água para atender a uma superpopulação.
      Nem sempre foi assim. Na época dos astecas, para viver sobre o imenso lago, eles colocaram em prática um engenhoso sistema de “chinampas”, que eram pequenas ilhas retangulares construídas artificialmente com terra. Ali os astecas erguiam suas construções e cultivavam alimentos. Com a conquista espanhola, o aterramento do lago se acelerou. Os exploradores aterraram algumas áreas e montaram um sistema de canais que conduzia água para a extração de madeira e outras atividades realizadas na promissora colônia.
     Com o passar do tempo, o lago passou a ser insuficiente para responder à demanda por água. Já passadas a independência mexicana e a revolução de Emiliano Zapata e Pancho Villa, a Cidade do México sofreu um boom populacional com a migração da população da área rural.
     Entre as décadas de 1930 e 1960, muita gente se assentou na região do lago sem nenhum planejamento. A extração de água do subsolo, adotada a partir da década de 40, se fez cada vez mais necessária. E o afundamento da cidade, em um solo sobrecarregado, tornou-se grave. A taxa média anual na época chegou a oscilar entre 30 centímetros e 40 centímetros por ano. Hoje, estacionou em sete centímetros, apesar das áreas onde o processo é mais acelerado.
     Com a região metropolitana, a Cidade do México tem mais de 20 milhões de habitantes, o que gera uma demanda altíssima de recursos hídricos. O lago está praticamente seco na superfície, mas, se escavamos a profundidades de entre um metro ou dois metros no centro da cidade, nos encontramos com o nível freático. Grande parte do consumo de água da capital vem da extração do líquido do subsolo — explicou o geógrafo Erik Adrián Diez de Bonilla Santiago. — O problema é que a capital tem um solo semi consolidado, formado em grande parte por água. Trata-se de um tipo de solo argiloso que se contrai quando a água é retirada.

Símbolo da metrópole

      Isso torna o solo mais frágil e traz, como consequência, um afundamento em taxas aceleradas, completa o funcionário da Secretaria de Proteção Civil da Cidade do México. Os indícios do fenômeno estão espalhados pela capital. Um dos casos mais emblemáticos é o do monumento Anjo da Independência, um dos símbolos da metrópole. Quando foi inaugurado, em 1910, pelo então presidente Porfírio Diaz, estava no mesmo nível da movimentada Avenida Passeio da Reforma. Um século depois, os visitantes precisam subir até quatro metros de degraus colocados sobre uma coluna de grama construída para manter a imponência do monumento, apesar do afundamento local.
      E se antes o Centro da cidade reunia os casos mais graves do fenômeno, hoje esse posto foi ocupado pela região Leste, direção na qual a cidade mais cresceu nos últimos anos. Áreas como as de Iztapalapa, Iztacalco e Venustiano Carranza registram um afundamento de até 40 centímetros por ano. Isso significa que, em dez anos, uma casa ali estaria quatro metros abaixo do nível atual. O crescimento acelerado, as pressões das edificações sobre o solo frágil e a alta demanda local de água contribuíram para o processo.
      É um fato que responde a um fenômeno social. O lago não teria por que afundar, nem o solo argiloso, se não fosse o peso colocado em cima. Além disso, se o lago não fosse aterrado, seguiria como sempre tinha sido. A crescente construção de edificações e a extração de água são ações humanas, com efeitos sobre a própria população — ressalta Bonilla Santiago.
     Apesar de ser impossível conter totalmente o fenômeno, alguns métodos têm ajudado a amenizá-lo. Com os estudos intensificados a partir dos anos 90, foram criadas políticas públicas para remediar o afundamento. Uma das medidas é a reinjeção de água no subsolo. Essa água passa por um processo de tratamento e é reinjetada para manter o solo argiloso úmido, sem contrair-se e fragilizar-se. Outra medida, nem sempre respeitada, é a proibição da construção de edifícios com mais de cinco andares em áreas delicadas, que não suportariam estruturas desse porte a longo prazo.
     Recentemente, a Secretaria de Proteção Civil lançou o Atlas de Perigos e Riscos da Cidade do México, coordenado pelo geógrafo Bonilla Santiago. O governo da capital mexicana trabalha em parceria com centros de pesquisa, como, por exemplo, a Universidade Nacional Autônoma do México. Os pesquisadores monitoram a cidade, estudam causas de fraturação do solo, mapeiam zonas críticas e acompanham as taxas anuais de afundamento. Quando é o caso, apontam áreas que precisariam ser evacuadas, apesar da dificuldade em convencer os moradores sobre um fenômeno silencioso até o aparecimento das primeiras fendas nas estruturas das casas. A região de Iztapalapa responde por mais de 80% dos afundamentos graves.
      Para o pesquisador René Chávez, do Departamento de Geomagnetismo e Exploração do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autônoma do México, o problema é que o equilíbrio do lago foi quebrado.
     Tiramos mais do que devolvemos. Quando isso ocorre, formam-se regiões de baixa resistência no subsolo, com espaços vazios. Isso faz com que aumente a probabilidade de fraturas e desabamentos de construções, porque o subsolo não é firme e, sem água, fica oco — explicou Chávez.
Segundo ele, ainda é necessário realizar novos estudos sobre o terreno da cidade para identificar, com precisão, onde deve ser feita essa reinjeção de água. Os projetos em andamento incluem desde análises das propriedades do solo com imagens de satélite até estudos com ondas eletromagnéticas. Estes permitem diferenciar terrenos secos dos úmidos de acordo com a facilidade de penetração dessas ondas. Outro método é a tomografia elétrica, que consiste na injeção de corrente elétrica no subsolo para avaliar sua resistência com base na quantidade presente de água, boa condutora de eletricidade.
     É preciso deter o boom de construções na cidade. E, quando se for construir, é importante buscar zonas mais adequadas, com menos risco e métodos de construção mais sofisticados. Há que se deter o crescimento populacional na Cidade do México e desenvolver outros polos urbanos economicamente viáveis. Necessitamos também de um modelo hidrológico mais completo, para melhor distribuição da demanda e reposição da reserva de água no subsolo — enumera Chávez.
A lista de medidas de precaução é numerosa. Mas a alternativa que a longo prazo pode ser mais eficiente apela para a conscientização da população. Quanto menor for o desperdício de água, menor será a necessidade de extraí-la do subsolo — e menor será a taxa de afundamento por essa causa.
     Infelizmente, o consumo mais racional de água não tem sido o ponto forte da população. Mas é o mínimo que se pode fazer como cidadãos. Se conseguirmos extrair menos recursos, já seria um grande avanço. Até porque o afundamento continuará acontecendo — alerta Bonilla Santiago.

Perigos e oportunidades

      O afundamento da Cidade do México a uma média de sete centímetros por ano representa um perigo aos moradores da metrópole. Mas, para os arqueólogos que buscam evidências arqueológicas em uma cidade que não para de crescer, é uma oportunidade.
      Os prédios coloniais construídos no centro da cidade estão entre os mais afetados. Quando essas construções necessitam passar por reparos, elas devem antes, por lei, ser vistoriadas por especialistas do Programa de Arqueologia Urbana. Afinal, foi no Centro da capital mexicana que os astecas ergueram seu império. E se, por um lado, o afundamento da cidade afeta os edifícios; por outro; é uma oportunidade de recuperar informação arqueológica, defende o especialista Raúl Barrera Rodríguez, do Programa de Arqueologia Urbana do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH).
      Em fevereiro passado, Barrera anunciou a descoberta de vestígios de 1486 a 1519 do que teria sido o Calmécac — uma espécie de escola onde os filhos dos nobres astecas recebiam preparação religiosa e militar. Apesar das pistas de registros históricos, a descoberta aconteceu por acaso, debaixo de um terreno do Centro Cultural da Espanha no México.
Os responsáveis pela instituição queriam fazer obras na estrutura e aumentar seu espaço. Solicitaram autorização do INAH e receberam a visita do Programa de Arqueologia Urbana. O resultado foi que o lugar onde seria um estacionamento subterrâneo deu origem a um museu com 88 peças inéditas. O local foi escavado a pouco mais de cinco metros abaixo do nível da rua, mas representa apenas 20% do que teria sido a escola dos nobres astecas. Para descobrir mais, os arqueólogos teriam que fazer escavações mais profundas, algo praticamente impossível em uma cidade com a atual dimensão da capital mexicana.
      O afundamento da Cidade do México permite trazer à tona uma parte da história mexicana que os conquistadores espanhóis tentaram soterrar.


Fonte: Jornal O Globo.


domingo, 19 de maio de 2013

Aquífero Guarani

     
  O Aquífero Guarani é uma reserva subterrânea de água doce (considerada até o momento a maior do mundo), localizada na região sul da América do Sul (partes do território do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). 
        Nomeado em homenagem à tribo Guarani, possui um volume de aproximadamente 55 mil km³ e profundidade máxima por volta de 1 800 metros, com uma capacidade de recarregamento de aproximadamente 166 km³ ao ano por precipitação. É dito que esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por duzentos anos. Devido a uma possível falta de água potável no planeta, que começaria em vinte anos, este recurso natural está rapidamente sendo politizado, tornando-se o controle do Aquífero Guarani cada vez mais controverso.

         O Aquífero Guarani consiste primariamente de sedimentos arenosos que, depositados por processos eólicos durante o período Triássico (há aproximadamente 220 milhões de anos), foram retrabalhados pela ação química da água, pela temperatura e pela pressão e se transformaram em uma rocha sedimentar chamada arenito. Essa rocha é muito permeável e assim permite a acumulação de água no seu interior. Mais de 90% da área total do aquífero é recoberta por extrusões de basalto, rocha ígnea e de baixa permeabilidade, depositada durante o período Cretácio na fase do vulcanismo fissural. O basalto age sobre o Aquífero Guarani como um aquitardo, diminuindo sua a infiltração de água e dificultando seu subsequente recarregamento, mas também o isola da zona mais superficial e porosa do solo, evitando a evaporação e evapotranspiração da água nele contida.
        A pesquisa e o monitoramento do aquífero para melhor gerenciá-lo como recurso são considerados importantes, uma vez que o crescimento da população em seu território é relativamente alta, aumentando riscos relacionados ao consumo e a poluição.

     
   A quantidade exata de água armazenada nesse aquífero ainda é uma questão a ser esclarecida. No entanto, estimativas apontam para uma média de aproximadamente 40 trilhões de metros cúbicos. Esse potencial é explorado através da perfuração de mais de mil poços com profundidades de 100 a 300 metros, fornecendo água para milhares de pessoas no país.
        Apesar da importância do Aquífero Guarani, as atividades humanas, sobretudo as industriais e agrícolas, têm provocado a contaminação da água. Os maiores vilões desse processo são o agrotóxico utilizado na agricultura e o vinhoto (resíduo da destilação fracionada da cana-de-açúcar), que atingem o reservatório.
         Com intuito de utilizar a água do aquífero de forma sustentável e planejada, está sendo desenvolvido o

Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani. Esse projeto, elaborado em conjunto pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, visa o uso racional da água e a preservação do Aquífero Guarani.


Fonte:  Wikipédia,Brasil escola.

De onde vem o nome dos oceanos?





Atlântico

Vem de Atlas, filho de netuno, o deus dos mares.
Pacífico
O navegador espanhol Vasco Nuñez de Balboa, descobridor do Pacífico, o havia batizado de Oceano do Sul. Mas em 1520, quando o navegador português Fernão de Magalhães percorreu o litoral sul-americano, ficou impressionado com a tranquilidade das águas e batizou o oceano de Pacífico. Na verdade, o dia era atípico, pois o Pacífico é mais perigoso do que o Atlântico.
Índico
Recebeu o nome das costas que banha, da Índia e da Indonésia.
Ártico
Situado no polo norte, sob a constelação da Ursa Menor, deve o nome à palavra grega arctos, que significa urso. Por oposição geográfica, o oceano do polo sul chama-se Antártico.